sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

6ª FASE

      Nós acadêmicos de Educação Física da UnC de Porto União, estamos entrando na reta final do curso, onde hoje nos encontramos na 6ª fase, restando apenas mais 3. O que aprendemos e vivenciamos até agora nos torna mais aptos para enfrentar o mercado de trabalho e para o que realmente procuramos para nossas vidas como Professores e Profissionais da Educação Física. Sabemos que este não é um começo do fim, mas sim, sempre um recomeço. E como o caminho é sempre longo para quem procura o melhor para si, destacamos a nossa primeira semanada de 2011, onde realizamos na disciplina de ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA E  DO ESPORTE orientada pelo Professor Patrick Coquerel, o 2º Torneio Aberto de BETS. Breve terá um novo post com um resumo e fotos do evento, que teve boa repercussão e ótima participação dos presentes. Parabéns a todos!



Texto: Joel Pedro Nogueira Junior

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

HIPOTENSÃO

      É normalmente encontrado em um indivíduo com a pressão arterial abaixo do normal. A pressão arterial sistólica é aquela quando o coração bate bombeando o sangue. Pressão arterial distólica é aquela é quando o coração esta em descanso entre as
batidas. Segundo Heart ( 2009 et al ) geralmente a pressão arterial é mostrada com a sistólica na frente da distólica, como por exemplo 120/80 mmHg. A hipotensão é de finda como pressão mais baixa que 90/60 mmHg. Segundo Foss e Keteyian, (2000, p.217) E, em alguns casos essas pressões podem até cair abaixo dos níveis pré-exercício resultando no que se denomina hipotensão pós-exerício essas alterações “ pressão baixa podem persisti em até 4 horas após uma sessão de exercícios”.
      Os principais sintomas são: tontura, mal-estar, palidez, sensação de cansaço, escurecimento da visão, enjôo. A redução do fluxo sanguíneo leva a deficiência de sangue para o cérebro, fraqueza, sonolência, (dessa forma a pessoa pode desmaiar).
      Segundo Lizardo et al (2005, p.290) fatores desencadeados pelo esforço físico como a redução na atividade nervosa simpática, resultado na queda do débito.
      Segundo Lizardo et al (2005, p. 290). Há diversas evidencias de que uma única sessão de exercícios pode proporcionar importantes benefícios ao sistema cardiovascular em decorrência principalmente da redução dos níveis pressóricos durante o período pós-exercício em relação aos valores observados durante o repouso pós-exercício.
      Existem fatores que contribuem para o surgimento da hipotensão que são: a má alimentação e a não prática de exercício físico. Pra que se possa estabelecer um padrão normal da pressão é necessário ter um controle da alimentação junto a uma atividade física adequada.

Referências:



Acadêmicos: Eliane Sardanha, Vanessa Vieira Santos

DISPNÉIA EM EXERCICIO

      Segundo Wilmore, Costill (2001, p.262) “A sensação de dispnéia (dificuldade respiratória) durante o exercício é mais comum entre os indivíduos mal condicionados fisicamente”. A dispnéia pode ser induzida pelo exercício, estar presente em repouso ou ainda manifestar-se durante o sono.
   
      Segundo Foss, keteyian (2000, p.170) “Em termos gerais a dispnéia ocorre quando a demanda da ventilação é desproporcional em relação à capacidade da pessoa responder a esta demanda” então o individuo sofre um debito de oxigênio pelo fato de ter um desenvolvimento de alguma deficiência no sistema respiratório ou ate mesmo um mau condicionamento físico.
  
     Segundo Foss, Keteyian (2000, p.170) “Por se tratar de um fenômeno subjetivo é difícil fazer mensurações e os fatores responsáveis são poucos compreendidos”. Alguns atletas são limitados pela dispnéia em relação à capacidade de realizar exercícios como insuficiência cardíaca, bronquite crônica e enfisema. Isso difere das pessoas sadias e normal que em geral interrompem o exercício em virtude da fadiga nos membros ou generalizada.
    
       Deve-se prestar atenção para sentir e poder avaliar a respiração de acordo com a amplitude, freqüência ou duração das fases respiratórias.
    
      O chamado segundo fôlego que acontece durante a parte inicial do exercício caracteriza-se por uma transição brusca de uma sensação de angustia respiratória ou fadiga para uma sensação mais confortável e menos estressante na seqüência dos exercícios, contribuindo para a continuidade da atividade física .
     
      Segundo Wilmore, Costill (2001, p.262)” Apesar de um forte estimulo neural para ventilar os pulmões , os músculos respiratórios apresentam fadiga facilmente e são incapazes de restabelecer a homeostase “ Os músculos respiratórios apresentam uma dificuldade em responder aos estímulos por excesso de fadiga devido alguma complicação , doenças, mal condicionamento físico e etc.

Acadêmicos: André Luis, Walter  da Costa

HIPERTEMIA

   Hipertemia é o nome dado ao estado patológico que o corpo se encontra após ultrapassar 39ºC o que indica uma forte infecção ou algum processo emocional, é uma defesa do organismo.
   A hipertemia é o sobre carga do mecanismo termo regulador do corpo, condição que o corpo produz ou absorve mais calor.
Podemos citar algumas causas como a exposição ao sol, ambiente intenso de calor, pratica excessiva de atividade física,desidratação,drogas.
Segundo Haymes, Wells, 1986; Reilly, Cable, 1996; Nielsen, 1997[...] Um acumulo de calor excessivo no corpo , fenômeno denominado de hipertemia (HT) , com grave conseqüência sobre o organismo. Pode-se entender que o calor no corpo tras vários riscos na saúde podendo ocasionar convulsões, desidratações e até levar ao óbito quando a temperatura aumenta porque a vitima perde liquido e minerais resultantes da transpiração excessiva..
Observamos algumas prescrições que podemos detectar a Hipertemia na vitima como suor intenso, confusão mental onde o individuo começam a delirar ,câimbras, náuseas, aumenta a freqüência cardíaca, respiração intensa,ansiedade.
   Segundo Wilmore, Costill, kenney (2010, p 277). Também é importante manter a hidratação, pois o corpo perde um volume considerável de água pelo suor.
Dessa forma podemos concluir que a ingestão de liquido é de estrema importância para hidratar o corpo enquanto faz alguma atividade, onde a água ajuda a diminuir a temperatura permitindo que o exercício seja praticado com por mais tempo.
   Quando detectamos um problema de hipertemia podemos verificar ou até minimizar o problema usando alguns métodos como ventilar o corpo, cobrir com toalha molhada ,usar sacos de gelo lavagem gástrica e peritoneal.
   Segundo  Nunes ( 2006,p.56) Normalmente, a temperatura corporal se apresenta mais baixa pela manhã e mais elevada a tarde e a noite.
Isso ocorre por vários fatores que interfere e altera a temperatura corporal pela roupa,movimentação, pela temperatura do meio ambiente.
   Segundo Wilmore, costill p, 327. Assim em condições ameaçadora ,os atletas devem diminuir a intensidade do esforço ( é portanto a produção de calor metabólico ) para reduzir o risco de super aquecimento. Quando o atleta sente arrepios ou alguns sintomas diferentes sede, fadiga, fraqueza, náusea e calafrios devem diminuir o exesso do exerciocio físico para que não aja um super aquecimento corporal para não levar a hipertemia. Com esse trabalho concluímos que a temperatura corporal elevada leva a hipertemia, ocasionando assim vários distúrbios podendo levar o coma e até a morte.

Referências Bibliograficas:

Fisiologia do Esporte e do exercicio, p 277, total p 594 4 ed. Editora-Manole, Ano 2010-Barueri-SP
Guia de Socorros e Urgências, p 56 2 ed. Editora Shape 2006, Rio de Janeiro-RJ

Acadêmicas: Angélica Moreira, Célia Kriczinski, Daniela Iarrocheski

Exposição a Baixas Temperaturas

Segundo, Foos, Ketryian (2010, P. 483) “A exposição prolongada a baixas temperaturas ou a condições extremas de frio pode resultar em hipotermia”. Hipotermia seria a perda de calor para o ambiente externo.

Foos, Ketryian (p. 480) “ A vasoconstrição periférica, desvia o sangue da superfície da pele para as áreas centrais”. Para manter a temperatura quando o corpo perde muito calor ele realiza a vasoconstrição, fazendo com que braços e pernas fiquem susceptíveis a lesões induzidas pelo frio. A exposição do corpo ao vento e a água aumenta o risco de hipotermia, pode-se prevenir usando roupas adequadas, para evitar a perda de calor para o ambiente externo. Segundo Colen, Abdalla ( 2003 p. 51) “ Os primeiros sinais de alerta incluem formigamento e dormência em dedos de pés e mãos, ou sensação de queimação no nariz, orelhas ou pele facial, que pode estar com coloração amarelada ou azulada”. São sinais que podem demonstrar a hipotermia.

Segundo Colen, Abdalla (2003 p.53), “Recomenda-se a preparação apropriada para as condições ambientais, suplementos alimentares e comida suficiente, para a duração da exposição”. Por isso a realização de exercícios físicos em ambientes adequados e temperaturas adequadas são importantes para evitar a hipotermia, por isso se necessário a exposição a temperatura baixas deve-se usar vestimentas adequadas que evitam a perda de calor, e a entrada do vento que aumenta a sensação de frio, evitando assim a Hipotermia.

Referencias Bibliográfica.

COLEN. Moises, ABDALLA. René Jorg. Lesões nos Esportes Diagnósticos, Prevenção Tratamento. 2003 Editora Revinter LTDA.

FOSS. Merle L, KETRYIAN Steven J. Bases Fisiológicas do Exercícios e do Esporte. 6 Ed. Rio de Janeiro Ed. Guanabara Koogan, 2010

Academicos: Felipe Gabriel Kerscher, Niaro Hatschbach Freitas.



quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

TAQUICARDIA

Acadêmicas: Ana Carla S. Artner; Tamires Lapchinski.

       Segundo Guyton; Hall (2008, p. 95) “O termo taquicardia significa freqüência cardíaca elevada. Anormalidades em qualquer parte do coração, incluindo os átrios, o sistema de Purkinji ou os ventrículos podem, as vezes, originar uma descarga rítmica de impulsos que se propagam através do coração”.
       Essa freqüência cardíaca é considerada taquicardia quando esta superior a 100 e inferior a 250 batimentos/min, considerada também como arrítmica. A taquicardia é uma resposta normal do estresse. Em alguns casos, dependendo do mecanismo do paciente essa taquicardia pode necessitar de tratamento médico.
        Conforme Wilmore; Costill (2010, p. 213) “a maioria das mortes de causa cardíaca é resultante de fibrilação ventricular”.
        Esta fibrilação ventricular vem de uma contração de tecidos descoordenada, ocorrendo isso o coração não consegue bombear o sangue. Como prescrição deve ser adotado nos primeiros minutos o uso de desfibrilador que ajudara o coração a recuperar seu ritmo sinual normal, isso é essencial para que a vítima sobreviva.
       Durante um exercício físico, há um aumento na freqüência, de aproximadamente 200bpm em algumas pessoas jovens. Na maioria das vezes esse tipo de taquicardia é sinusal, o que significa que o impulso para a despolarização do miocárdio tem origem no nódulo S-A. Esta não é de forma alguma anormal (FOSS; KETEYIAN, 2010).
       Existem casos de taquicardia preocupantes, aqueles que necessitam de tratamento medico e cuidados, e outros que ocorrem por aspectos emocionais, climáticos, e causas como o exemplo acima.
       Segundo Guyton; Hall (2020, p.126) as causas gerais do taquicardia são temperatura corporal elevada, estimulação do coração pelos nervos sintáticos e condições tóxicas do coração.


Referências Bibliográficas

GUYTON, HALL; Arthur C., John E. Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças. 6 ed., Editora Guanabara koogan, 2008, 95p.
FOSS, KETEYIAN; Merle L., Steven J. Bases Fisiológicas do Exercícios e do Esporte. 6 ed., Editora Guanabara koogan, 2010, 203p.

GUYTON, HALL; Arthur C., John E. Tratado de Fisiologia Médica. 10 ed. Editora Guanabara koogan, 2002, 126p.

WILMORE, COSTILL; Jack H. David L. Fisiologia do Esporte e o Exercício. 2 ed. Editora Manole, 2010, 213p.