Dentre os vários cânceres genitais femininos (mama, útero e ovário) o câncer de mama é o mais comumente estudado. Todo ano estima-se que 182 mil mulheres apresentem câncer de mama e 46 mil morrem por sua causa.
O câncer de mama pode ser explicado por quatro fatores de risco:nunca ter tido um filho, idade avançada da primeira gestação, condição socioeconômica e educacional elevadas e histórico familiar.
Segundo (Nieman et al,1999), mulheres que se exercitam desde a infância tendem a apresentar um inicio mais tardio da menarca, podem apresentar falhas no ciclo menstrual e, geralmente, são mais magras. A magreza é importante porque aumentos da gordura corporal elevam os níveis corporais, elevam os níveis sangüíneos de certos tipos de estrogênio, por esta razão acredita que a redução da gordura corporal por meio de exercícios regulares pode ser um dos mecanismos principais da prevenção do câncer de mama.
A fadiga, sintoma comum em pacientes em tratamento de câncer, é um grande fator limitante para o início da prática, segundo (Dimeo et al,1998), afirma que os efeitos do treinamento aeróbio quanto a intensidade, duração e freqüência nos pacientes que apresentavam esse sintoma pode ser utilizado com ferramenta para atenuá-lo.
Segundo (Holmes et al,1998) afirma que mulheres diagnosticadas com câncer de mama que se mantém ativas, praticando atividades físicas de intensidade moderada, reduziram o risco de evolução do tumor para outra localidade do corpo (metástase), e apresentaram mais disposição para atividades cotidianas.
Todo exercício auxilia na manutenção dos níveis funcionais do organismo, e com o paciente que apresenta o câncer, isso não é diferente, incluir a atividade física em sua rotina faz com que os “substratos livres” no sangue sejam utilizados para dar energia na prática, diminuindo então essa oferta as células cancerosas, ajudando no controle da doença.
SUGESTÕES PARA LEITURA:
(Dimeo et al,1998).Holmes et al,1998
http://www.luzimarteixeira.com.br:
David C.Nieman,DR.PH,exercício e saúde:como se prevenir de doenças usando o exercício como seu medicamento,1999.
POR: VANESSA VIEIRA SANTOS
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